Num total de 368 amostras analisadas, as autoridades de saúde encontraram mais oito novos casos de infeção, numa taxa de positividade de 2,2%.
Os novos casos foram registados em São Miguel (três) e Santa Cruz (um), em Santiago, e dois cada em Ribeira Grande de Santo Antão e ilha do Maio.
Nas últimas 24 horas, o país não registou qualquer óbito por causa da covid-19 e mais 17 pessoas tiveram alta, elevando para 37.469 o total de casos considerados recuperadas da infeção.
Desde o início da pandemia, Cabo Verde já registou um total de 38.148 pessoas infetadas, dos quais 349 resultaram em óbito e há ainda 306 casos ativos.
Na habitual conferência de imprensa semanal para fazer o ponto de situação da doença no país, o diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, sublinhou “melhorias” nos últimos 14 dias, com o país a aproximar-se da desejada taxa de positividade inferior a 4% e uma taxa de transmissibilidade (RT) inferior a 1.
“Já temos dois indicadores que permite-nos dizer que estamos a atingir algum controlo e a taxa de incidência acumulada nos últimos 14 dias tem melhorado consideravelmente em todos os concelhos, estando em 44 casos por 100 mil habitantes”, referiu o porta-voz do Ministério da Saúde, lembrando que nos 14 dias anteriores era de 79 por 100 mil habitantes.
Relativamente à vacinação, o diretor nacional de Saúde reafirmou os dados avançados pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, de que Cabo Verde atingiu 80% da população adulta estimada vacinada com pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19 e 54% com duas doses.
Para Jorge Noel Barreto, trata-se de um “resultado muito importante” e sublinhou o papel das vacinas na proteção das pessoas e até agora o país não registou qualquer ocorrência de manifestações adversas gravas após a toma das vacinas.
A covid-19 provocou pelo menos 4.945.746 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,56 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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