Açores com 1.597 novos casos e três mortes nos últimos quatro dias

18 de Março 2022

Os Açores registaram nos últimos quatro dias mais 1.597 novos casos de covid-19, três mortes e 1291 recuperações, somando agora um total de 1.982 casos ativos, divulgou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

Os dados constam do primeiro boletim semanal daquela entidade, que indica os dados de segunda a quinta-feira desta semana, incluindo os dados do último boletim diário, publicado na segunda-feira.

Dos óbitos, um foi registado na ilha Terceira e dois na ilha de São Miguel.

Foram identificados 616 novos casos na ilha de São Miguel, 499 na ilha Terceira, 56 em Santa Maria, 12 na Graciosa, 85 em São Jorge, 100 no Pico, 194 no Faial, 34 nas Flores e mais um novo caso na ilha do Corvo.

Atualmente, existem 1982 casos de covid-19 nos Açores: 43 em Santa Maria, 791 em São Miguel, 702 na Terceira, 12 na Graciosa, 88 em São Jorge, 103 no Pico, 209 no Faial, 33 nas Flores e um no Corvo.

Existem 16 internados na região, sete dos quais no Hospital Santo Espírito, na ilha Terceira, três no Hospital da Horta, no Faial, e seis no Hospital Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, São Miguel, onde se encontra a única pessoa internada em unidades de cuidados intensivos.

Nos Açores, 90,6% das pessoas têm a vacinação completa contra a covid-19, 50,8% já recebeu a dose de reforço e 39,7% das crianças entre os 5 e os 11 anos já iniciaram a vacinação, estando 15,4% com a vacinação completa.

Por ilhas, Santa Maria tem 66% da população com a dose de reforço, São Miguel 45%, a Terceira 59%, Graciosa 56%, São Jorge 56%, Pico 62%, Faial 55%, Flores 52% e o Corvo 82%.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam os seus dados em relação à pandemia, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde.

Mais de seis milhões de pessoas morreram com covid-19 em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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