Portugal já efetuou mais de 40 milhões de testes

2 de Abril 2022

Portugal já efetuou mais de 40 milhões de testes à covid-19 desde o início da pandemia, indicou hoje o Ministério da Saúde, destacando o esforço de testagem desenvolvido, sobretudo, no último ano.

“Portugal alcançou, dia 30 de março, um total de 40.026.768 testes para deteção de SARS-CoV2, desde o início da pandemia”, lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde, que não inclui dados referentes aos autotestes.

Entre estes contabilizam-se 20,7 milhões de testes TAAN/PCR e cerca de 19,3 milhões de testes rápidos antigénio (TRAg) de uso profissional

Conforme destacou o executivo, este número é resultado do “esforço de testagem desenvolvido pelo país, sobretudo, ao longo do último ano”, através da operacionalização do plano de promoção da estratégia de testagem.

Em dezembro de 2020, Portugal realizava, em média, cerca de 34.000 testes por dia, mês em que foram efetuados 1.060.641 testes.

No mesmo mês do ano seguinte, contabilizaram-se 174.000 testes por dia, tendo-se verificado um máximo de testagem diária em 30 de dezembro (402.756) e um total mensal de 5.404.737 testes.

Os TRAg de uso profissional, efetuados em laboratórios e farmácias aderentes, continuam a ser gratuitos até um máximo de dois por mês e por cada utente, situação que se deverá estender, pelo menos, até ao final de abril.

“Os mais de 40 milhões de testes à covid-19 efetuados desde o início da pandemia demonstram bem a capacidade que Portugal teve para fazer face às necessidades de testagem em função das várias situações epidemiológicas que se verificaram, sendo motivo de satisfação e reconhecimento público pelo sentido de responsabilidade demonstrado pelos portugueses, que corresponderam sempre aos apelos das autoridades de saúde”, afirmou, citado no comunicado, o coordenador da ‘task force’ de testagem, Fernando de Almeida.

Para este responsável, só assim foi possível operacionalizar a estratégia de testagem, que classificou como “fundamental” para o país ultrapassar a pior fase da pandemia.

“No entanto, devemos estar atentos e preparados para uma avaliação rigorosa da situação epidemiológica do país, e mantermos a capacidade de resposta, caso necessário, esperando, naturalmente, que tal não seja preciso”, apontou.

Portugal registou, entre 22 e 28 de março, 70.111 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, 148 mortes associadas à covid-19 e um ligeiro aumento de doentes internados, revelou, esta sexta-feira, Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, o número de casos confirmados de infeção desceu 5.169 em relação à semana anterior, registando-se, no entanto, um aumento de oito mortes na comparação entre os dois períodos.

LUSA/HN

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