Nova Zelândia abre fronteiras a turistas vacinados de cerca de 60 países

2 de Maio 2022

A Nova Zelândia abriu hoje as fronteiras a turistas vacinados contra a Covid-19 provenientes de países com isenção de visto.

Um total de 43 voos com cerca de nove mil passageiros oriundos de dezenas de países vão partir de e para Auckland, no norte do país, durante o dia, de acordo com a chefe executiva do aeroporto desta cidade neozelandesa, Carrie Hurihanganui.

“Tem sido fantástico. Vemos realmente aqueles momentos emocionantes nos filmes em que as pessoas se voltam a reunir com a família e os amigos após um longo período de dois anos”, disse a responsável em declarações a Rádio Nova Zelândia.

Depois da chegada ao aeroporto de Auckland, os turistas vão poder circular livremente no país, sem quarentena, embora devam submeter-se a dois testes rápidos à Covid-19, no primeiro e quinto dias, de acordo com a nova política estabelecida pelas autoridades.

No caso de um resultado positivo, os infetados têm de cumprir um período de isolamento de sete dias, sendo responsáveis pelas despesas.

Os estrangeiros que não estão vacinados continuam proibidos de entrar no país oceânico a menos que sejam portadores de uma isenção, concedida em casos raros, ou que tenham o estatuto de refugiados.

A Nova Zelândia mantém um plano de reabertura faseada, que teve início em fevereiro e deverá estar concluído em outubro.

A restritiva política fronteiriça, que impôs uma quota diária de entrada muito limitada, foi um duro golpe para a economia do país, especialmente para o setor do turismo, que antes da pandemia representava quase 6% do produto interno bruto (PIB).

A Nova Zelândia tinha registou, nas últimas 24 horas, 6.726 infeções de Covid-19, elevando o número total de casos desde o início da pandemia para 943.428, dos quais 53.839 ainda ativos.

Um total de 713 pessoas morreram no país, que vacinou 96% da população com duas doses.

A Covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada, no final de 2019, em Wuhan, no centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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