Em declarações à agência Lusa, o vice-reitor para a Investigação, Inovação e Internacionalização da Universidade do Porto, Pedro Rodrigues, salientou que o evento, que arranca na quarta-feira, é “um espaço privilegiado para os estudantes mostrarem os resultados da investigação que fizeram ao longo do ano”.
Num ambiente semelhante um congresso científico, a 15.ª edição do Encontro de Investigação Jovem da Universidade do Porto (IJUP), que decorre até sexta-feira, conta com 545 trabalhos de investigação dos mais variados temas, como as alterações climáticas, a covid-19 e a guerra na Ucrânia.
Depois da última edição ter sido realizada ‘online’ devido à pandemia da covid-19, o IJUP regressa este ano em formato híbrido, com as 321 comunicações orais a decorrerem em “mais de 50 salas virtuais paralelas” ao longo de quarta e quinta-feira.
Já na sexta-feira, as portas da Reitoria da Universidade do Porto abrem-se, entre as 09:00 e 13:15, para receber 224 comunicações ‘poster’.
“Este ano temos muitas salas paralelas com apresentações que se dividem em 20 áreas temáticas, desde a alimentação, arquitetura, ciências biológicas, engenharia, ambiente, ciências da educação, ciências do desporto”, referiu o vice-reitor, destacando que tem surgido “áreas emergentes” como o direito e a criminologia.
“Os estudantes vão apresentar trabalhos em muitas áreas que são emergentes e de interesse societal agora”, salientou.
Caberá também à Reitoria da Universidade do Porto acolher a sessão de encerramento do IJUP, marcada para as 15:00 de sexta-feira, e que inclui uma palestra, intitulada ‘A Im(Paciência) na Comunicação de Ciência’, e a entrega do prémio ao vencedor do concurso do logótipo IJUP.
O encontro termina, pelas 16:30, com a festa de celebração dos 15 anos do evento, que vai juntar os participantes no pátio do polo central do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.
Entre os 545 trabalhos científicos vão ser distinguidas “cerca de 50 apresentações orais ou em poster das múltiplas áreas”, revelou Pedro Rodrigues, dizendo que a distinção reflete o “sucesso” do trabalho desenvolvido pelos estudantes, mas também das capacidade e competências adquiridas.
“O desenvolvimento de competências transversais no âmbito do percurso formativo assenta numa formação universitária muito ligada com a investigação científica. O estudante tem de começar a participar tão cedo quanto possível”, referiu, acrescentando que a participação dos estudantes tem aumentado consecutivamente nas últimas edições, o que denota o “interesse na consolidação da experiência científica”.
Ao longo das 14 edições do evento organizado pela vice-reitoria para a Investigação, Inovação e Internacionalização da Universidade do Porto, foram apresentados mais de cinco mil estudos científicos.
LUSA/HN
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