“Parabéns, Portugal, por comandar a Revisão de Preparação Sanitária Universal. A confiança pública, um sistema de saúde resiliente em conjunto com a participação multissetorial são os pilares da capacidade de preparação. [Estou] ansioso para ouvir a sua experiência na WHA [em português: Assembleia Mundial da Saúde]”, escreveu no Twitter.

Uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) visitou Portugal, de 02 a 06 de maio, no âmbito de um projeto piloto que pretende avaliar e reforçar a resposta a emergências de saúde pública.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), a sessão inaugural da visita, que se realizou durante esta semana, decorreu no auditório do Infarmed, em Lisboa, que contou com a presença de Jaouad Mahjour, subdiretor-geral para a área de preparação para emergências na sede da OMS, de Gerald Rockenschaub, diretor do programa das emergências da OMS Europa, e de Stella Chungong, diretora para a Segurança em Saúde na sede da OMS.

Com esta iniciativa será possível avaliar como correu a resposta portuguesa à pandemia de covid-19 e os resultados preliminares desta primeira visita serão apresentados num encontro na sexta-feira, no auditório do Infarmed.

“A visita da OMS a Portugal torna-se oportuna num momento de reflexão sobre a pandemia e as lições aprendidas, que permitirá reforçar os mecanismos, recursos, equipamentos e processos intersectoriais com impacto positivo na resposta a emergências de saúde pública”, referiu a DGS, em comunicado.

De acordo com a DGS, a visita da equipa da OMS decorreu no âmbito da Universal Health and Preparedness Review (UHPR), uma iniciativa que “pretende reforçar a partilha de recursos da saúde com parceiros das áreas do ambiente, saúde animal, defesa, administração interna, igualdade de género, entre outras, no âmbito da preparação e resposta a emergências de saúde pública”.

“Sendo Portugal um país piloto nesta iniciativa, pretende-se que esta seja uma oportunidade para afinar os instrumentos globais para avaliação da capacidade dos Estados membros das Nações Unidas”, acrescentou.

Foram desenvolvidos grupos de trabalho com instituições dos diferentes setores e realizadas visitas às regiões do Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.

Os resultados finais deste trabalho serão apresentados na Assembleia Mundial da Saúde.

LUSA/HN