Os casos, na maioria jovens, e todos do sexo masculino, estão estáveis, apresentando lesões ulcerativas.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou o alerta e centraliza, nesta fase, todas as ações de deteção, avaliação, gestão e comunicação de risco relacionadas com estes casos, através do Centro de Emergências em Saúde Pública (CESP).
O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados.
A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos.
A DGS já comunicou ontem o alerta aos profissionais de saúde, nomeadamente aos médicos e aos enfermeiros, com o objetivo de identificarem eventuais casos suspeitos e de os notificarem.
Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico.
Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos.
A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas.
O Reino Unido reportou casos semelhantes de lesões ulcerativas, com a confirmação de infeção por vírus Monkeypox.
A DGS está a acompanhar a situação a nível nacional e em articulação com as instituições europeias.
DGS/HN
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