Um edifício na península de Macau onde residem centenas de pessoas foi isolado, local onde habita o caso positivo, e milhares que residem próximo do seu local de trabalho têm de fazer um teste antigénio e de ácido nucleico até ao final do dia.
Caso não o façam, arriscam ficar com o código de saúde amarelo, que determina a impossibilidade, por exemplo, de usar transportes ou de entrar em espaços públicos, informaram hoje as autoridades em conferência de imprensa.
Os trabalhadores do preimeiro piso de um outro edifício também está a ser isolado, por eventual contacto dos trabalhadores com o homem diagnosticado com covid-19, que tinha registado dez testes negativos nas últimas semanas, o último dos quais na quinta-feira.
Na conferência de imprensa, o diretor dos Serviços de Saúde de Macau aconselhou a população a limitar-se a atividades essenciais e a cumprir a obrigatoriedade do uso de máscara.
Macau, que segue a política de casos zero imposto por Pequim, estava a entrar num processo que as autoridades classificavam de normalização, após um surto que em mês e meio infetou mais de 1.800 pessoas e causou seis mortes, idosos diagnosticados com doenças crónicas.
Macau avançou então para o isolamento de partes da cidade e quarentenas obrigatórias, para um confinamento parcial, com o fecho de estabelecimentos, que chegou a abranger os casinos, e apostou na testagem massiva quase diária da população para erradicar o surto.
LUSA/HN
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