As autoridades avisaram também para a possibilidade de ocorrerem “inundações significativas” e apelaram à retirada das pessoas das zonas baixas da cidade, ao mesmo tempo que anunciaram a abertura de 16 centros de acolhimento, que estão a abrigar algumas dezenas de pessoas.
O vento sustentável em Macau vai atingir valores entre 63 e 117 quilómetros/hora (km/h), acompanhado de rajadas de cerca de 180 km/h, indicou a Direção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos.
Com a emissão do sinal 8 ficam suspensos os transportes públicos e a circulação nas pontes marítimas, com exceção do tabuleiro inferior da Ponte Sai Van.
A prestação de serviços médicos não urgentes foi igualmente suspensa, assim como o funcionamento de postos de vacinação e testagem à covid-19.
Dez voos foram cancelados ou alterados no Aeroporto Internacional de Macau.
Pelo menos 23 parques de estacionamento localizados nas zonas baixas do território vão ser total ou parcialmente encerrados a partir das 24:00 (17:00 em Lisboa).
As autoridades informaram que é baixa a probabilidade de ser emitido o segundo alerta mais elevado de tufão.
A escala de alerta de tufão é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10, cuja emissão depende da proximidade da tempestade e da intensidade dos ventos.
Desde 2017, três tufões obrigaram as autoridades a emitir o alerta máximo, com o anterior (Higos) a atingir Macau em agosto de 2020.
Em setembro de 2018, o Mangkhut provocou 40 feridos e inundações graves no território.
Precisamente há cinco anos, o tufão Hato (posteriormente denominado de Yamaneko pelas autoridades locais), considerado o pior em mais de 50 anos a atingir o território, causou 10 mortos e 240 feridos.
LUSA/HN
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