As autoridades de saúde começaram a rastrear a presença do vírus nos esgotos após ser detetado, em julho, no condado de Rockland, a norte da cidade de Nova Iorque, o primeiro caso de poliomielite no país em quase uma década.
A última deteção foi feita numa amostra de água de esgoto recolhida no mês passado no condado de Nassau, em Long Island, a leste da cidade.
A amostra está geneticamente ligada ao caso de pólio de Rockland e fornece provas adicionais da expansão e disseminação do vírus na comunidade, disseram as autoridades estaduais de saúde.
O vírus da poliomielite já tinha sido detetado em águas residuais na cidade de Nova Iorque e em três condados a norte: Rockland, Orange e Sullivan.
Hochul declarou o estado de emergência estadual, que permite aos funcionários dos serviços de emergência médica, parteiras e farmacêuticos administrarem vacinas contra a poliomielite e que os médicos emitam receitas para a vacina.
Os dados sobre imunizações serão usados para concentrar os esforços de vacinação onde são mais necessários.
“Com a pólio não podemos arriscar a sorte. Se você ou o seu filho não estão vacinados, o risco de doença paralítica é real. Peço aos nova-iorquinos que não corram nenhum risco”, apelou a comissária estadual de saúde, Mary T. Basset.
A taxa de vacinação contra a poliomielite no estado de Nova Iorque é de 79%, mas os condados de Rockland, Orange e Sullivan apresentam taxas mais baixas.
As autoridades afirmam que é possível que centenas de pessoas tenham contraído poliomielite e não saibam, uma vez que a maioria das pessoas infetadas não apresentam sintomas, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas durante vários dias ou semanas.
O único caso confirmado em Nova Iorque envolveu um jovem adulto não identificado que não tinha sido vacinado.
LUSA/HN
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