A decisão foi tomada após uma reunião nacional da associação, considerando que “o Governo passou a adotar uma postura de maior abertura ao diálogo” para resolver reivindicações relacionadas com a nova Tabela Salarial Única (TSU) da função pública.
A associação optou pela “remarcação da data de início da 3.ª greve nacional para o dia 05 de dezembro de 2022, caso o Governo não solucione as questões levantadas no caderno reivindicativo da classe médica”, lê-se no comunicado de hoje.
As negociações vão continuar, acrescentou.
Sob a ameaça de greve, o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, juntou-se na sexta-feira e sábado ao ministro da Saúde, Armindo Tiago, nas negociações com os médicos.
No sábado, o gabinete de Tonela divulgou uma minuta sobre as negociações, em que dos 14 pontos em discussão, quatro permaneciam sem acordo acerca da manutenção de subsídios (entre eles o subsídio de exclusividade de 40%) e formas de cálculo de horas extraordinárias e diuturnidades.
Noutro ponto, o Governo reconheceu que em outubro houve casos de redução de salários com a entrada em vigor da TSU, mas garantiu “as correções necessárias” durante novembro, para que “nenhum funcionário ou agente do Estado” tenha “o seu vencimento reduzido” por causa da nova tabela.
NR/HN/LUSA
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