“Temos vindo a melhorar tecnicamente as nossas condições, em larga medida, com criação da própria equipa do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] Emergency Medical TEAM”, afirmou Manuel Pizarro, após a apresentação do 6.º curso de formação, para dotar a equipa de mais 30 profissionais.
O Portuguese Emergency Medical Team (PT-EMT) é o mecanismo que permite responder a situações nacionais e internacionais de catástrofe ou acidentes graves, e que, segundo o ministro, irá “atuar nas Jornadas Mundiais da Juventude”, tal como já aconteceu aquando da visita do papa Francisco a Portugal, em 2017.
A equipa, que está a realizar em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, um curso de formação para mais 30 profissionais, tem capacidade para responder durante 14 dias a cerca de uma centena de pessoas por dia, em ambulatório.
“Muitas vezes estas missões são preparadas para territórios mais difíceis, operações em circunstâncias mais complexas, mas naturalmente também são adaptáveis a circunstâncias como a JMJ”, disse o ministro, salvaguardando que a esta equipa se juntarão outros meios.
O curso, que termina na terça-feira, visa reforçar a bolsa de operacionais do Pt-EMT, aumentando a disponibilidade de elementos para futuras missões, informou o INEM.
Por outro lado, vai também permitir a participação de elementos de outras equipas estrangeiras, iniciando uma nova fase “de grande interesse estratégico, com vista à instalação de um centro internacional de formação de catástrofe em Portugal, apadrinhado e reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”.
O Pt-EMT é uma equipa portuguesa de profissionais de saúde que tem como objetivo prestar cuidados de saúde a populações afetadas por emergências complexas ou catástrofes, em apoio ao sistema de saúde local.
Já desenvolveu diversas iniciativas ligadas à resposta humanitária e de catástrofe, integrou vários grupos de trabalho e cumpriu diversas missões como o apoio médico e sanitário às cheias em Moçambique, em 2019, ou as mais recentes missões em resposta ao sismo na Turquia e aos incêndios florestais no Chile.
LUSA/HN
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