Esta posição foi transmitida por António Costa através de uma mensagem que enviou à sessão de inauguração do novo edifício do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET), em Oeiras, que tem mais 30 laboratórios e em que se estima a criação de mais 150 postos de trabalho.
Depois de classificar o iBET como “centro de referência de biotecnologia a nível internacional”, o primeiro-ministro referiu que em 2022 – “ano em que se registou um número recorde de pedidos de patentes em Portugal, num total de 312 -, as empresas e inventores portugueses aumentaram os seus pedidos de patentes para produtos farmacêuticos em 85,7% face a 2021, fazendo da saúde uma das áreas mais inovadoras do país”.
“E nos últimos 20 anos, 18 dos pedidos de patentes nacionais tiveram o iBET como um dos requerentes”, completou.
De acordo com António Costa, a transformação do setor da saúde e biofarmacêuticos também está a ser potenciada pelo PRR, “com mais de 230 milhões de euros dedicados a quatro Agendas Mobilizadoras”.
No seu conjunto, são “projetos inovadores conduzidos por consórcios entre empresas, entidades de investigação, universidades e entidades públicas, que visam acelerar a transformação estrutural da economia portuguesa. Estes quatro projetos na área da saúde irão criar mais de 520 postos de trabalho, dos quais 489 altamente qualificados, que vão reforçar o papel de Portugal na investigação e inovação nesta área, permitindo continuar a desenvolver e produzir fármacos inovadores e desenvolver soluções tecnológicas e mais eficientes para a medicina”, sustentou o líder do executivo.
Neste ponto, António Costa assinalou que o iBET “participa em duas Agendas Mobilizadoras do PRR no setor do agroalimentar, que, juntas, representam um investimento de mais de 146 milhões de euros destinado ao desenvolvimento de produtos biológicos sustentáveis e de processos inovadores”.
Considerou mesmo que estes Investimentos “têm um retorno efetivo para o país em dimensões várias: no volume e qualidade do emprego, na capacidade de exportação e no aumento do valor acrescentado gerado pela economia”.
“Investimentos que criam um tecido empresarial cada vez mais sofisticado, com postos de trabalho cada vez mais qualificados e gerador de alto valor acrescentado, que permitirão ao país continuar a sua trajetória de crescimento e convergência com a União Europeia, garantindo melhores salários e manter-se na linha da frente da inovação”, acrescentou.
Ainda em relação ao iBET, António Costa disse que, passados mais de 30 anos desde a sua abertura, “continua a ter condições de crescer em Portugal”.
“Um sinal da afirmação crescente de Portugal em matéria de investigação e inovação em saúde, com resultados na criação de novos produtos e medicamentos comercializados em mais 150 países, reforçando assim as nossas exportações”, defendeu o primeiro-ministro.
LUSA/HN
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