Em causa está a retirada de 40 idosos, que decorreu entre terça e quarta-feira, de um lar ilegal que funcionava numa moradia na Quinta Nossa Senhora da Conceição, naquele concelho do distrito de Lisboa.
Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Autoridade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Estuário do Tejo dá conta de que 34 dos idosos resgatados apresentavam “lesões na pele provocadas por infestação por escabiose [vulgarmente conhecida por sarna] e percevejos”, na sequência de “deficientes cuidados de saúde e higiossanitários”.
“Todos os utentes se encontravam clinicamente estáveis na observação realizada pela Autoridade de Saúde, com apoio de dois médicos. Após avaliação clínica dos idosos, foram emitidas declarações médicas tanto para os utentes sintomáticos como para os utentes/contactos próximos assintomáticos, com recomendações terapêuticas e preventivas”, indica esta entidade.
Nenhum dos utentes teve “necessidade de encaminhamento para cuidados hospitalares”.
Na quarta-feira, também numa resposta à Lusa, fonte do Instituto da Segurança Social (ISS) explicou que determinou “o encerramento imediato” deste lar ilegal, na sequência de uma denúncia, e que participou o caso ao Ministério Público.
Depois deste resgate os idosos foram transferidos para estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI) licenciadas.
LUSA/HN
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