Este tipo de vigilância é um conceito que tem sido introduzido na saúde pública em todo o globo depois da pandemia de covid-19 e que complementa os circuitos tradicionais de informação, com uma atenção cuidada a outras fontes, nos meios sociais.
“Nesse sentido, se nós fizermos formação, mais facilmente poderemos detetar as situações que podem pôr em risco a saúde pública, agindo rapidamente, para minimizar impactos”, afirmou a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) de Cabo Verde, Maria da Luz Lima, na Praia, no encerramento do primeiro curso de formadores em VBE.
A formação decorreu durante cinco dias, englobando 25 profissionais multidisciplinares, com o apoio técnico do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC), visando compreender os conceitos e métodos da VBE para a deteção precoce de surtos e ameaças à saúde pública – como foi a covid-19.
Participaram organizações da sociedade civil, Serviço Nacional de Proteção Civil, bombeiros e serviços de comunicação.
Um dos objetivos consiste em entender a importância de uma vigilância coordenada na deteção e resposta, identificando, ao mesmo tempo, os desafios para a implementação da VBE em Cabo Verde.
“É uma formação muito setorial, precisamente porque temos de mostrar cada vez mais que a saúde é um tema transversal e a saúde pública é um esforço coletivo”, apontou.
“Isto está enquadrado no ano da Segurança Sanitária 2022/2023”, para “fortalecer o país” no diagnóstico de ameaças à saúde pública, dar uma resposta eficiente e rapidamente reduzir impactos, concluiu.
LUSA/HN
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