“Queremos que a nível do país, dos 105 distritos [do total de 154] que ainda não têm hospitais, até finais do próximo ano, 2024, 60 destes tenham hospitais distritais nos moldes que concebemos ou pelo menos iniciarmos com a sua construção”, disse Filipe Nyusi durante a inauguração do Hospital Provincial de Lichinga, em Niassa, no norte do país.
Os hospitais deverão ser construídos no âmbito do programa governamental “Um distrito, um hospital”, uma iniciativa que visa garantir “saúde de qualidade para cada moçambicano”, referiu o Presidente.
“Com este projeto pretendemos acelerar o cumprimento do programa do acesso universal aos cuidados de saúde”, acrescentou o chefe de Estado, referindo que 30% dos moçambicanos (de uma população atualmente estimada em 31 milhões de pessoas) têm dificuldades de acesso a saúde e que nas zonas rurais a percentagem é de 55%.
Segundo Filipe Nyusi, foi assegurado um financiamento para a construção de pelo menos 30 hospitais distritais nos próximos anos, durante uma conferência internacional sobre saúde realizada em julho, em Maputo, e continuam esforços para reunir mais recursos.
Em julho, após um encontro com o Presidente moçambicano, em Maputo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, saudou o programa “Um distrito, um hospital”, reconhecendo que são necessários investimentos na saúde no pós-pandemia.
LUSA/HN
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