“O processo de desmaterialização iniciou-se com a farmácia, onde os documentos da entrega de medicação e guia de tratamentos são digitalizados e assinados digitalmente com recurso a um ‘signing-pad [solução assinatura digital], evitando assim a impressão e armazenamento de cópias dos documentos”, referiu, em comunicado, a ULSCB.
Este projeto, que envolve um investimento de 435 mil euros, oferece aos utentes a possibilidade de assinar documentos de forma descentralizada, através de signing-PADs, e aos profissionais ganhos de eficiência, com recurso à Chave Móvel Digital ou Cartão de Cidadão, uma vez que o documento é automaticamente armazenado e disponibilizado no respetivo processo clínico ou administrativo.
Segundo a ULSCB, o processo vai ser alargado aos restantes serviços clínicos e administrativos da instituição, “contribuindo para uma melhoria nos procedimentos de atendimento e contacto com os utentes”.
Entre os benefícios da necessidade da desmaterialização dos documentos que envolvam a assinatura do utente, destacam-se as vantagens na necessidade de armazenamento, de espaço de arquivo e eliminação do transporte de documentos em suporte físico, diminuição do volume de papel utilizado nas impressões de documentos, bem como o tempo gasto no processo sempre que exista a necessidade de recorrer a algum documento.
O financiamento do sistema de gestão documental, desmaterialização de documentos e assinaturas, surgem no âmbito de uma candidatura da ULSCB ao Portugal 2020 e Compete2020.
LUSA/HN
0 Comments