A Conferência Internacional sobre Saúde Pública em África (CPHIA, na sigla em inglês), realizada anualmente pelos Centros Africanos de Controlo de Doenças (CDC-África), é a oportunidade para a apresentação de descobertas científicas e o debate de programas e políticas públicas para o fortalecimento de sistemas de saúde africanos.
A primeira edição realizou-se em 2021 e decorreu de forma virtual enquanto na segunda edição, no ano seguinte, em Kigali, os trabalhos centraram-se na encruzilhada em que o continente se encontrava, entre a recuperação pós-pandemia da covid-19 e a preparação para futuras pandemias.
A terceira edição, organizada pelo Ministério da Saúde da Zâmbia, decorrerá entre 27 e 30 de novembro, sob o tema “Quebrando Barreiras: Reposicionando África na Arquitetura Global da Saúde”.
O tema da conferência será explorado em nove sessões plenárias e, segundo a organização do evento, pretende-se mostrar “como o continente está a derrubar barreiras, reafirmando África como uma potência na ciência e inovação, geradora de novos conhecimentos e produtos de saúde, e exemplar de progresso”.
Os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC-África) é uma instituição técnica especializada da União Africana (UA), criada para apoiar iniciativas de saúde pública dos Estados-Membros e reforçar a capacidade das suas instituições de saúde pública para detetar, prevenir, controlar e responder de forma rápida e eficaz às ameaças de doenças.
O CDC-África, lançado oficialmente em janeiro de 2017, apoia os Estados membros da UA no fornecimento de soluções coordenadas e integradas para as insuficiências nas suas infraestruturas de saúde pública, capacidade de recursos humanos, vigilância de doenças, diagnósticos laboratoriais e preparação e resposta a emergências e catástrofes sanitárias.
LUSA/HN
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