Lançado em 2003 pelo ex-Presidente dos EUA George W. Bush, o Plano de Emergência contra a SIDA é um dos principais programas mundiais para a luta contra a SIDA.
O programa beneficiou até recentemente de amplo apoio do Congresso norte-americano, mas recentemente os congressistas decidiram não o renovar, devido a controvérsias internas sobre questões relacionadas com o aborto.
Hoje, o diretor do África CDC, Jean Kaseya, anunciou que os chefes de estado africanos “vão enviar uma mensagem clara exigindo a reautorização do Programa”, numa declaração feita à margem da cimeira da UA que se iniciou no sábado e termina hoje, em Adis Abeba.
“Temos de agir rapidamente. As estatísticas mostram que os jovens são afetados todos os dias. (…) Perder a nossa juventude significa matar a nossa economia e travar o nosso desenvolvimento”, acresccentou Kaseya.
O programa norte-americano fornece anualmente 1,5 mil milhões de euros para combater a SIDA em África, de acordo com Kaseya.
Os especialistas acreditam que o enorme progresso alcançado no continente, com muitas vidas salvas, graças ao programa de luta contra a SIDA ficará em risco, se o programa for suspenso.
Segundo a ONU, apenas 10% das necessidades de financiamento para a luta contra a SIDA até 2025 foram satisfeitas.
Em 2022, 39 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com VIH, segundo a agência das Nações Unidas ONUSIDA, incluindo cerca de 20,8 milhões na África Oriental e Austral.
NR/HN/Lusa
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