ULS Gaia/Espinho espera eliminar 32 toneladas de plástico até ao final do ano

24 de Maio 2024

A Unidade Local de Saúde Gaia Espinho (ULSGE) espera evitar, até ao final do ano, o desperdício de 32 toneladas de plástico graças à substituição dos sacos usados para o circuito da roupa, entre outras medidas, foi hoje divulgado.

O projeto chama-se “Cuidamos de Nós – Sustentabilidade e Ambiente” e foi implementado no Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, em março, estando em fase de alargamentos às outras unidades da ULSGE.

Fonte desta unidade de saúde indicou à Lusa que, com o programa de reutilização de sacos no circuito de roupa para profissionais, “prevê-se a diminuição em mais de 32 toneladas de plástico”.

Com este programa, e numa parceria com a empresa Águas de Gaia, a ULSGE também eliminou “totalmente” o plástico associado a garrafas de água, num total de cerca de uma tonelada de plástico.

Na prática, os utentes e profissionais têm acesso a água purificada, usando os vários dispensadores espalhados pelos pavilhões do Hospital Santos Silva, podendo encher garrafas reutilizáveis ou copos de papel.

Nos internamentos, para os utentes internados, a água é fornecida em garrafas reutilizáveis.

No resumo enviado à Lusa lê-se, ainda, que esta unidade “já consegue produzir o equivalente a 200 mil euros em energia elétrica, com os mais de 2.000 painéis solares instalados”.

“A sustentabilidade é agora palavra de ordem”, é sublinhado no resumo.

Paralelamente, para incentivar a economia circular e no âmbito da renovação do parque informático da ULSGE, 90 computadores antigos foram entregues a profissionais e a instituições de caráter social, nomeadamente Instituições Particulares de Solidariedade Social da região.

A ULSGE prevê distribuir mais 200 equipamentos ainda este ano.

O “Cuidamos de Nós – Sustentabilidade e Ambiente” incluiu, também, a instalação de parques para bicicletas, nos quais se lê: “Reduza a sua pegada, desloque-se à pedalada”.

Soma-se a aposta na desmaterialização de processos, desde a assinatura do contrato de trabalho, ao registo e arquivo do “ficheiro” de cada colaborador, ou os processos de aquisição, que são “agora totalmente digitais”.

A ULSGE estima ter dispensado o papel em mais de 80 processos internos, reduzindo mais de 2,5 milhões de folhas A4 por ano.

A ULSGE, que inclui o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e os centros de saúde dos agrupamentos do Grande Porto VII (Gaia) e do Grande Porto VIII (Espinho/Gaia), emprega cerca de 5.500 colaboradores e presta cuidados a mais de 350 mil utentes.

LUSA/HN

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