Marta Temido diz que experiência no Ministério da Saúde a preparou para tudo

28 de Maio 2024

A cabeça de lista do PS às eleições europeias, Marta Temido, assegurou hoje estar preparada para tudo, depois dos quase três anos como ministra da saúde, em que teve de lidar com desafios como a pandemia de covid-19.

“A grande vantagem do Ministério da Saúde é que nos prepara para qualquer coisa na vida”, respondeu aos jornalistas a candidata, enquanto pilotava virtualmente um navio, na Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, em Paço de Arcos, Oeiras.

Numa visita à escola náutica, a candidata a eurodeputada assumiu, no simulador, o leme do navio, enfrentou uma tempestade e zelou pelo bem-estar dos presentes.

“Está a abanar, espero que não enjoem”, gracejou, acrescentando que se sente “sempre confortável ao leme”.

“Tenho sempre preocupação com os que viajam comigo, não é receio comigo própria, para que cheguem ao destino em segurança”, sublinhou.

Ao longo da visita, Marta Temido teve a oportunidade de ver o estado das obras do Blue Hub School, um projeto que serve para apostar na modernização e representa um investimento que ronda os 3,2 milhões de euros.

Segundo o presidente da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, Vítor Franco, este projeto é financiado a 100% pelo plano de recuperação e Resiliência (PRR) e deverá estar pronto em novembro deste ano.

“Faz parte de um projeto global que ronda os 7,5 milhões de euros, que inclui a reabilitação de outros edifícios”, informou.

À saída da única iniciativa do segundo dia de campanha, devido ao debate televisivo agendado para a noite de hoje, Marta Temido reiterou aos jornalistas que está preparada para o desafio das funções de eurodeputada, caso contrário não teria assumido qualquer lugar na lista do PS.

“Há condições para fazer este trabalho de uma forma totalmente empenhada, responsável e lúcida e como hoje falámos de navegação, com a direção certa, com o rumo certo. Não basta saber pilotar o navio, é preciso saber para onde vamos”, apontou.

No seu entender, os socialistas europeus, sabem muito bem para onde têm de ir para “conduzir a União Europeia num sentido de resposta aos desafios tradicionais”.

“De políticas comuns na área da agricultura, na coesão, no sentido de respostas a novas necessidades na área da segurança e da defesa, mas também no sentido do reforço de respostas que não queremos deixar para trás como a área da habitação, emprego e políticas sociais”, concluiu.

LUSA/HN

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