“A grande vantagem do Ministério da Saúde é que nos prepara para qualquer coisa na vida”, respondeu aos jornalistas a candidata, enquanto pilotava virtualmente um navio, na Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, em Paço de Arcos, Oeiras.
Numa visita à escola náutica, a candidata a eurodeputada assumiu, no simulador, o leme do navio, enfrentou uma tempestade e zelou pelo bem-estar dos presentes.
“Está a abanar, espero que não enjoem”, gracejou, acrescentando que se sente “sempre confortável ao leme”.
“Tenho sempre preocupação com os que viajam comigo, não é receio comigo própria, para que cheguem ao destino em segurança”, sublinhou.
Ao longo da visita, Marta Temido teve a oportunidade de ver o estado das obras do Blue Hub School, um projeto que serve para apostar na modernização e representa um investimento que ronda os 3,2 milhões de euros.
Segundo o presidente da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, Vítor Franco, este projeto é financiado a 100% pelo plano de recuperação e Resiliência (PRR) e deverá estar pronto em novembro deste ano.
“Faz parte de um projeto global que ronda os 7,5 milhões de euros, que inclui a reabilitação de outros edifícios”, informou.
À saída da única iniciativa do segundo dia de campanha, devido ao debate televisivo agendado para a noite de hoje, Marta Temido reiterou aos jornalistas que está preparada para o desafio das funções de eurodeputada, caso contrário não teria assumido qualquer lugar na lista do PS.
“Há condições para fazer este trabalho de uma forma totalmente empenhada, responsável e lúcida e como hoje falámos de navegação, com a direção certa, com o rumo certo. Não basta saber pilotar o navio, é preciso saber para onde vamos”, apontou.
No seu entender, os socialistas europeus, sabem muito bem para onde têm de ir para “conduzir a União Europeia num sentido de resposta aos desafios tradicionais”.
“De políticas comuns na área da agricultura, na coesão, no sentido de respostas a novas necessidades na área da segurança e da defesa, mas também no sentido do reforço de respostas que não queremos deixar para trás como a área da habitação, emprego e políticas sociais”, concluiu.
LUSA/HN
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