O secretário provincial de Saúde de Cabinda, Rúben Buco, tranquilizou os cidadãos, frisando que 24 horas após o envio das amostras para Luanda, os resultados dos exames não confirmaram as suspeitas.
Em declarações à Televisão Pública de Angola, Rúben Buco disse que o paciente está estável e continua internado num centro de saúde, onde foram criadas condições de isolamento.
O responsável afirmou que o referido paciente, dois dias antes de dar entrada no hospital, ter-se-á dirigido a uma unidade de saúde privada, onde lhe foi administrada uma injeção intramuscular, com medicação que não soube precisar, que terá causado uma reação alérgica, “com coceira e concomitantemente a formação das manchas bolhosas”.
Rúben Buco salientou que a província intensificou as medidas de prevenção, reforçada no sábado com a presença de uma equipa do Ministério da Saúde proveniente de Luanda, que hoje realiza visitas de constatação nos pontos de entrada de Cabinda, nas fronteiras do Yema e Yabi, com a República Democrática do Congo (RDCongo).
Angola não registou qualquer caso de mpox desde que foi anunciada a presença desta doença na vizinha RDCongo.
O Ministério da Saúde de Angola anunciou que mantém ativo o estado de alerta, para evitar a introdução do mpox no país, após ter sido declarada emergência de saúde pública pela União Africana e pela Organização Mundial da Saúde.
Causada pelo mpox vírus, a doença afeta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga.
NR/HN/Lusa
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