“O pico regista-se na Madeira, com 96%” de adesão, disse à agência Lusa o presidente do sindicato, Henrique Reguengo, dando conta de concentrações realizadas hoje em Coimbra e em Lisboa, para dar corpo à insatisfação destes profissionais.
Os farmacêuticos estão em greve entre hoje e quinta-feira, para contestar o impasse nas negociações com a tutela, depois de ter sido adiada uma reunião prevista para o início do mês.
Segundo a estrutura sindical, os farmacêuticos sentem-se discriminados face aos médicos e aos enfermeiros.
O sindicato recordou que a grelha salarial dos farmacêuticos data de 1999 e que os cerca de mil profissionais que exercem no SNS gerem a segunda maior fatia do orçamento da Saúde e conseguem, pela gestão de fármacos, uma poupança anual que “só por si pagaria o aumento”.
Em declarações à Lusa no início do mês, Henrique Reguengo defendeu que a intervenção farmacêutica é cada vez mais complexa e necessária e que, desta forma, o SNS vai ter cada vez menos pessoas interessadas na profissão, sublinhando que alguns internos já estão a sair.
“Os farmacêuticos, para já, têm uma empregabilidade de 100%. Se não vierem para o SNS, vão para outro sítio onde lhes paguem como merecem”, concluiu.
LUSA/HN
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