A vítima foi uma mulher, professora do ensino básico na ilha do Fogo, que sofria de anemia falciforme (doença genética hereditária), condição que contribuiu para a morte causada por dengue hemorrágica, no sábado.
Os outros dois casos de dengue que levaram à morte tinham sido registados em setembro, um na ilha do Fogo e outro na ilha de Santiago (Praia, capital).
Desde o primeiro caso, em novembro de 2023, o país vem registando surtos periódicos de dengue, tendo sido já notificados 12.425 casos confirmados, no total acumulado.
O concelho da Praia, ilha de Santiago, concentra 70% dos casos acumulados.
No início de outubro, o Governo cabo-verdiano declarou situação de contingência em todo o país durante dois meses, devido ao risco de aumento de casos, na época das chuvas, propícia à multiplicação de mosquitos que disseminam o vírus da dengue.
A temporada de precipitação já terminou e as autoridades esperam que já tenha sido atingido o pico de casos da doença.
O surto mais grave de dengue em Cabo Verde foi registado em 2009, com 21.000 casos e seis óbitos, todos na ilha de Santiago.
A dengue é uma doença curável, mas que requer atenção médica.
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a par de inflamações na pele, fazem parte dos sintomas da infeção que, nos casos mais graves, pode evoluir para dengue hemorrágica e, no limite, causar a morte.
LUSA/HN
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