No parecer não vinculativo levado hoje a reunião do executivo, a Câmara de Coimbra apresenta várias condicionantes ou sugestões de alteração do projeto, nomeadamente a dimensão da área afeta a serviços (cargas e descargas) e uma redução do número de estacionamentos propostos para o piso 0 e um aumento do número de lugares em cave, para “libertar mais espaço publico disponível no exterior para funções de área verde, permanência e de estar e lazer e, assim a melhorar a vivência do local”.
Na discussão do parecer, a vereadora com o pelouro do urbanismo da Câmara de Coimbra, Ana Bastos, esclareceu que o parecer não vinculativo face ao “novo Simplex urbanístico”, em que projetos públicos já não carecem de parecer prévio.
A vereadora referiu ainda que os acessos à futura maternidade estão a ser estudados pelo município, em coordenação com a Universidade de Coimbra e com a ULS.
No documento a que a agência Lusa teve acesso, é referido que o novo edifício se integra na “malha ortogonal existente” nos Hospitais da Universidade de Coimbra, sendo propostos dois edifícios retangulares, separados por pátios que se interligam.
O projeto prevê um total de 262 lugares de estacionamento para automóveis, 25 para motociclos e 20 para bicicletas.
O topo do edifício mais baixo será ajardinado, com o município a sugerir que haja um projeto de exteriores, de modo que essa cobertura possa também ser dotada de percurso e zona de estar ou lazer para funcionários e utentes.
Em setembro, o presidente da ULS de Coimbra afirmou à agência Lusa que o concurso para a construção da nova maternidade deverá ser lançado em fevereiro de 2025, prevendo um investimento superior a 55 milhões de euros.
A nova maternidade, que será construída no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra, é há muito reclamada na região, tendo sofrido vários atrasos ao longo do tempo (em 2021, chegou a ser apontada a sua inauguração para 2024, e, em 2023, esperava-se que o concurso pudesse ser lançado no primeiro trimestre de 2024).
NR/HN/Lusa
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