A última morte foi registada na terça-feira, no Hospital Agostinho Neto, principal unidade do país, na Praia, ilha de Santiago, e a vítima era oriunda do concelho de São Miguel, nordeste da ilha, de acordo com o boletim de hoje do Ministério da Saúde.
É a primeira vítima mortal daquele concelho, além de três mortes de residentes na capital, Praia, sendo os restantes de Santa Cruz (ilha de Santiago), São Filipe (ilha do Fogo) e Mosteiros (ilha do Fogo).
Segundo o mesmo boletim, Cabo Verde regista 15.732 casos acumulados.
No início de outubro, o Governo cabo-verdiano declarou situação de contingência em todo o país, até ao fim de novembro.
O primeiro-ministro anunciou na última semana que a epidemia está em fase descendente, mas apelou à prevenção contínua, com limpeza de ruas e drenagem de águas propícias à multiplicação de mosquitos que espalham a doença.
O surto mais grave de dengue em Cabo Verde foi registado em 2009, com 21.000 casos e seis óbitos, todos na ilha de Santiago.
A dengue é uma doença curável, mas que requer atenção médica.
Febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, a par de inflamações na pele, fazem parte dos sintomas da infeção que, nos casos mais graves, pode evoluir para dengue hemorrágica e, no limite, causar a morte.
LUSA/HN
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