Em comunicado publicado na página da Santa Casa no Facebook, a instituição revela que a “gestão transitará” para a “misericórdia, sob a tutela do Governo” e que o hospital “continuará a integrar o Serviço Nacional de Saúde, bem como a referenciação pelo SNS”.
No terceiro ponto do comunicado, a Santa Casa assegura que “os/as trabalhadores/as manterão o seu estatuto profissional, salvaguardando-se ainda as regalias associadas e os direitos adquiridos, não estando em causa despedimentos”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou em dezembro que a ministra da Saúde já estava a trabalhar com algumas Misericórdias, como as de São João da Madeira e de Santo Tirso, “para a transferência dos respetivos hospitais para as mãos das Misericórdias”.
Há uma semana, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, deslocou-se a Lisboa para entregar à ministra da Saúde uma carta aberta contra a passagem da gestão do hospital local para a Misericórdia, depois de esta, segundo a autarquia, não ter respondido ao pedido de reunião formulado em dezembro.
A transição da gestão já gerou também um protesto do grupo de utentes do hospital.
LUSA/HN
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