Apagão: Abastecimento dos hospitais foi “o mais difícil” mas sem situações limite

28 de Abril 2025

O primeiro-ministro admitiu que o mais difícil de gerir no apagão que hoje se registou no país foi o abastecimento de energia aos hospitais, mas assegurou que não se registou “nenhuma situação limite”.

Luís Montenegro falava à imprensa na residência oficial em São Bento, depois de o Conselho de Ministros ter estado reunido desde o final da manhã devido ao apagão que afetou Portugal Continental desde as 11:30.

“A situação que se viveu nos hospitais, confesso que foi mais difícil de gerir. Com a falta de fornecimento elétrico foram acionados os geradores, alimentados a combustível, só que o combustível vai-se consumindo e é preciso alimentar novamente os depósitos para continuar a ter os geradores operacionais”, acrescentou.

No entanto, também “a cadeia de abastecimento de combustíveis estava a colapsar e foi preciso fazer uma gestão muito rigorosa”.

“Foi necessário contar com a programação que estava centralizada na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a colaboração inexcedível das Forças de Segurança, que fizeram e asseguraram o patrulhamento e a condução dos camiões cisterna para poder abastecer os hospitais que iam tendo a necessidade de reabastecimento do gasóleo que era necessário para os seus geradores”, explicou.

“Não tivemos nenhuma situação limite em que esse abastecimento tivesse sido esgotado, mas tivemos de gerir situações com alguma perturbação com a dificuldade de trânsito, a dificuldade de gestão operacional. (…) Houve efetivamente situações dramáticas, mas que não tiveram a ver com o fornecimento de energia”, afirmou.

lusa/HN

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