Brasil atinge um milhão de infetados e totaliza 48.954 mortes

20 de Junho 2020

O Brasil ultrapassou hoje a barreira do milhão de casos confirmados de covid-19, totalizando 1.032.913 infetados e 48.954 mortes desde o início da pandemia no país, informou hoje o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 1.206 óbitos e 54.771 novos casos nas últimas 24 horas, recorde de pessoas diagnosticadas num único dia no país sul-americano.

O último recorde de infetados tinha sido registado na terça-feira, quando o país somou 34.918 novos casos de infeção.

Dessa forma, o Brasil junta-se aos Estados Unidos da América (mais de 2.293 milhões) como os únicos países que ultrapassaram o milhão de pessoas diagnosticadas.

Contudo, os números totais da covid-19 no Brasil podem estar subnotificados, visto que o país continua a ser uma das nações que menos testa a sua população em todo o mundo.

O Brasil efetuou 11.032 exames por cada um milhão de habitantes, segundo o portal Worldometer, que compila quase em tempo real informações da Organização Mundial da Saúde, dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgãos de informação.

De acordo com o Ministério da Saúde, 507.200 pacientes infetados pelo novo coronavírus já recuperaram e 476.759 doentes continuam sob acompanhamento.

O executivo brasileiro informou ainda que letalidade da covid-19 no Brasil, segundo país do mundo com mais mortes e também com mais casos confirmados, desceu hoje para os 4,7%.

O país sul-americano tem uma incidência de 23,3 mortes e 491,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

São Paulo, epicentro da doença no país, concentra hoje 211.658 pessoas diagnosticadas e 12.232 mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 456 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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