O estudo inclui 2.000 participantes na África do Sul, devendo participar outros 12.000 menores no Quénia, Filipas, Chile e Malásia, noticia a agência Associated Press (AP).
As primeiras crianças na África do Sul foram vacinadas na Universidade de Ciências da Saúde Sefako Makgatho, em Pretória, sendo que a vacinação irá continuar em seis locais diferentes em todo o país, segundo afirmou hoje a Sinovac citada pela AP.
“O principal objetivo do estudo é avaliar a eficácia de duas doses da [vacina] CoronaVac contra casos confirmados de covid-19 sintomáticos em crianças e adolescentes”, refere a declaração.
“A eficácia também será avaliada face à hospitalização e casos graves de covid-19”, acrescentou a empresa chinesa.
A África do Sul, que reúne mais de 35% dos casos confirmados de covid-19 no continente africano, com 2,8 milhões de infeções, incluindo 84.327 mortes.
Nas últimas 24 horas, a África do Sul registou 6.270 novas infeções e 175 mortes.
Mais de sete milhões de pessoas foram totalmente vacinadas com a vacina de doses única da Johnson & Johnson ou com a vacina de duas doses da Pfizer-BioNTech na África do Sul.
As autoridades sul-africanas pretendem vacinar pelo menos 40 milhões dos seus 60 milhões de habitantes até ao final do ano, mas tem tido dificuldades em atingir o objetivo diário de pelo menos 300.000 doses administradas.
Hoje, o ministro da Saúde, Joe Phaahla, anunciou que o país irá emitir certificados digitais de vacinação.
Ainda que o Governo tenha dito que não irá impor à população que seja vacinada, algumas empresas indicaram que vão tornar obrigatória a vacinação dos seus funcionários.
De acordo com os dados mais recentes do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, o continente conta mais de 7,99 milhões de casos desde o início da pandemia, tendo ultrapassado as 200 mil mortes.
A covid-19 provocou pelo menos 4.602.565 mortes em todo o mundo, entre mais de 223,06 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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