Espanha volta a ter um “risco médio” de transmissão do vírus

5 de Novembro 2021

A Espanha voltou esta quinta-feira a ter um "risco médio" de transmissão da Covid-19, depois de a incidência acumulada dos contágios ter superado os 51 casos, segundo a atualização diária feita pelo Ministério da Saúde.

Este indicador de velocidade a que se fazem os contágios passou de 49,3 na quarta-feira para 51,6 (ontem) por cada 100 mil habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

A Espanha registou 3.291 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, tendo as autoridades de saúde também notificado mais 15 mortes atribuídas à doença durante o mesmo período.

O número total de casos notificados no país desde o início da pandemia é de 5.022.546 e já morreram 87.477 pessoas devido à doença.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 225 pessoas com Covid-19 e o número de doentes hospitalizados subiu para 1.799 (eram 1.825 na quarta-feira), o que corresponde a 1,52% das camas ocupadas.

Destes, 400 estão em unidades de cuidados intensivos (eram 411 na quarta-feira), ocupando 4,37% das camas desses serviços.

A ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, defendeu ontem que a pandemia de Covid-19 está “estável em todos os indicadores” em Espanha, o que leva a “uma situação diferenciada” em relação ao que se passa na Europa, onde nos últimos dias se tem registado um aumento.

Numa conferência de imprensa no ministério, depois de uma reunião do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde, Darias informou sobre um “ligeiro aumento” de casos de Covid-19 na última semana em Espanha, com a incidência acumulada a aumentar de 46 para 49 casos em catorze dias.

“A velocidade desta subida é mínima”, salientou a ministra, acrescentando que a situação é também estável noutros indicadores, como a ocupação hospitalar de doentes Covid-19, de 1,8% das camas em geral e de 4,5% nas unidades de cuidados intensivos, e a média de 8 mortes por dia.

Por esta razão, a ministra considera que se trata de uma “situação muito suave”, que “nada tem a ver com as vagas anteriores”, com três vezes menos em termos de hospitalizações e percentagens nos cuidados intensivos, e “muito menos” mortes.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.020.845 mortes em todo o mundo, entre mais de 248,03 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.184 pessoas e foram contabilizados 1.094.048 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LUSA/HN

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