Como o primeiro funcionário infetado está em casa já há duas semanas e este segundo há semana e meia, a “cadeia de transmissão ficou fechada”, segundo a mesma fonte, não se prevendo mais diligências por parte do parlamento.
O primeiro assistente parlamentar a quem foi diagnosticada a doença fora ao hospital devido a um pico de pressão arterial, uma vez que sofre de hipertensão, tendo na altura sido detetada a infeção pelo novo coronavírus.
Seguidos os protocolos da Direção-Geral de Saúde (DGS) e o plano interno do parlamento, foram apontados outros seis funcionários com os quais o infetado tivera contacto direto, os quais foram imediatamente colocados em isolamento domiciliário.
Daquele sexteto, somente um deles teve agora um resultado positivo por Covid-19, ao passo que os outros cinco testaram negativo.
De acordo com o plano de contingência em vigor no parlamento desde março e que tem vindo a ser atualizado, quando se declarou a pandemia, todas as pessoas que se deslocam dentro do edifício têm que usar máscaras e é recomendada a regra do distanciamento social.
Durante o período mais crítico da pandemia e de confinamento, entre março e abril, o parlamento não fechou, mas reduziu substancialmente a sua atividade e a presença de funcionários, a maioria dos quais estiveram também em teletrabalho.
Ao nível dos funcionários parlamentares foi feita uma redução substancial da sua presença física e diariamente eram menos de 15 os que trabalham no Palácio de São Bento, número que subia para cerca de 80 em dias de plenário, até abril.
Só em maio os plenários da Assembleia foram retomando o seu ritmo semanal, embora com adaptações, de forma a não estarem muitos deputados na sala de sessões.
Em junho e julho, a presença de deputados nos plenários e reuniões de comissões passou a ser mais numerosa, embora alguns o tenham feito à distância, por videoconferência.
O último plenário da sessão legislativa realizou-se na sexta-feira, 24 de julho, tendo na agenda o debate do estado da Nação, e os trabalhos estão suspensos devido às férias de verão até início de setembro.
De acordo com o relatório da situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 51.681 casos de infeção confirmados e 1.739 mortes.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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