A informação foi avançada à agência Lusa pelo diretor nacional de Saúde, Jorge Barreto, indicando que vão ser vacinados com a terceira dose os profissionais de saúde, bombeiros e o pessoal da proteção civil, desde que também já tenham completado seis meses desde que tomaram a segunda dose da vacina.
“Não é obrigatório, mas é recomendável. Pensamos que cerca de 40 mil idosos e cerca de 30 mil doentes crónicos, para além de cerca de 5.000 profissionais de saúde, bombeiros e pessoal da proteção civil poderão beneficiar desde dose de reforço”, precisou.
Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, desde 22 de novembro que foram dadas indicações às pessoas que já tinham tomado há seis meses a segunda dose para procurarem postos de vacinação para a terceira dose.
“A dose de reforço vai ser feita com a vacina da Moderna ou da Pfizer, quando recebermos, e quem quiser e desejar também pode tomar a vacina da Sinopharma”, indicou Jorge Barreto, apelando sobretudo aos idosos e doentes crónicos para tomarem a terceira dose.
“Porque isso só vai melhorar e imunidade de proteger contra o vírus e as suas variantes e assim evitar as complicações e a morte devido à Covid-19”, apelou o diretor nacional de Saúde, considerando que o reforço vai melhorar a imunidade em Cabo Verde.
Na segunda-feira, Jorge Barreto avançou em conferência de imprensa que o país já tinha utilizado quase 78% das doses de vacinas recebidas, sendo que 82,8% das pessoas já receberam a primeira dose.
Quanto à segunda dose, avançou que Cabo Verde tem uma taxa de 67,6% de pessoas completamente vacinadas.
O país recebeu na terça-feira mais 30 mil doses de vacinas da Astrazeneca doadas por Portugal, a terceira doação feita pelo país ao arquipélago africano, elevando para 745.150 doses recebidas até agora de vários países e parceiros internacionais.
Desde março de 2020, o país já registou um total acumulado de 38.370 casos positivos, dos quais há 37.952 pessoas que já tiveram alta, 43 casos ativos e foram registados 350 óbitos.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
LUSA/HN
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