A incidência é de 427 novas infeções por 100 mil habitantes em sete dias, contra 432,2 na terça-feira, 442,9 na semana anterior e 201,1 no mês anterior, segundo os últimos dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia alemão.
Porém, o instituto tinha alertado que essa desaceleração, pelo menos em número, poderia refletir, mais do que uma mudança na dinâmica da transmissão, a saturação crescente da saúde pública e dos laboratórios e a consequente dificuldade em notificar imediatamente novas infeções.
As autoridades de saúde verificaram 69.601 novas infeções em 24 horas e 527 mortes de doentes covid-19, contra 67.186 e 389 na semana anterior, enquanto o número de casos ativos é de 961.900.
A taxa acumulada de internamentos hospitalares em sete dias na Alemanha é de 5,45 por 100 mil habitantes e a ocupação de pacientes com covid-19 nos cuidados intensivos é de 22,1% das camas disponíveis em unidades disponíveis para a população adulta.
Mais de 72% da população (59,9 milhões de pessoas) foram vacinadas no país, 69,1% (57,4 milhões) com o esquema completo, enquanto 17,5% (14,6 milhões) receberam uma dose de reforço.
Em todo o mundo, a covid-19 provocou pelo menos 5.261.473 mortes, entre mais de 265,80 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.572 pessoas e foram contabilizados 1.172.420 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
LUSA/HN
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