EUA regista recorde mundial com mais de 1 milhão de casos num dia

4 de Janeiro 2022

Os Estados Unidos registaram na segunda-feira um recorde mundial de novos casos de Covid-19 num só dia, ao contabilizar mais um milhão de infetados, anunciou hoje a Universidade Johns Hopkins.

De acordo com números apresentados pela instituição, 1,06 milhões de norte-americanos testaram positivo para o coronavírus SARS-Cov-2 na segunda-feira, numa altura em que o país enfrenta uma quinta vaga de Covid-19, alimentada pela variante Ómicron.

Os Estados Unidos também lideram o mundo no número médio diário de novas mortes, sendo responsável por uma em cada cinco mortes registadas a cada dia.

Desde o início da pandemia, os Estados Unidos já contabilizaram 56.280.742 casos de infeção e 830.349 mortes relacionadas com a Covid-19.

O principal conselheiro da Casa Branca para a crise de saúde, Anthony Fauci, disse no domingo que o aumento do número de casos de covid-19 nos Estados Unidos segue uma curva “quase vertical”

O forte aumento de contágios, que se verifica sobretudo em Nova Iorque, está a levar muitas empresas a regressar ao teletrabalho, que tinham abandonado em 2021 ou esperavam fazê-lo em 2022.

A capital económica dos EUA, que foi um dos epicentros da pandemia na primeira vaga em março de 2020, regista agora níveis recorde de contágios (85 mil no sábado) e um aumento evidente das hospitalizações (9.500 hoje).

Perante esta situação, boa parte das empresas privadas ordenaram aos seus funcionários para passarem a trabalhar à distância, pelo menos durante esta primeira semana depois das festividades do final de ano.

A Covid-19 provocou já 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde, foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

LUSA/HN

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