Estima-se que cerca de 4,9 milhões de pessoas tenham sido infetadas com o coronavírus na semana que terminou em 26 de março, número superior aos 4,3 milhões registados na semana anterior, segundo o instituto britânico.
O último aumento foi impulsionado pela variante Ómicron mais transmissível (BA.2) e que é dominante em todo o Reino Unido, justificou a mesma entidade.
As hospitalizações e as taxas de mortalidade, por sua vez, estão a aumentar de novo, apesar de o número de pessoas que morrem devido à covid-19 ser ainda relativamente baixo em comparação com o início deste ano.
O professor associado da Universidade de Leeds Stephen Griffin afirmou, entretanto, que “a estratégia do governo de ‘viver com a covid-19’ sem quaisquer mitigações, isolamento, testes gratuitos e uma parte considerável da vigilância, equivale a nada mais do que ignorar o vírus daqui para frente”.
“A prevalência descontrolada [da covid-19] põe em risco a proteção oferecida pelas vacinas”, alertou o docente, afirmando que “as vacinas são excelentes, mas não são balas de prata, não devem deixar de ser tomadas e não devem ser a única defesa contra a pandemia”.
Mais de 67% das pessoas com 12 anos ou mais no Reino Unido já tiveram o reforço da vacina ou a terceira dose da vacina contra o coronavírus e a partir do sábado os pais também podem reservar uma vacina com uma dose mais baixa para as crianças entre os 5 e 12 anos.
LUSA/HN
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