“Este primeiro conjunto de reuniões marca, neste novo ciclo político, o início de uma colaboração importante, de reuniões periódicas e trabalho colaborativo em torno de projetos concretos”, afirmou Marta Temida, após ter-se reunido com as ordens dos Médicos, dos Médicos Dentistas, dos Farmacêuticos, dos Enfermeiros, dos Psicólogos, dos Nutricionistas e dos Fisioterapeutas.
Citada em comunicado, a governante salientou que esta colaboração com as ordens profissionais terá um “enfoque no acesso à prestação de cuidados de saúde e na gestão dos serviços de saúde alinhados com os instrumentos de planeamento existentes, nomeadamente Plano de Recuperação e Resiliência e Plano Nacional de Saúde, assim como uma gestão estratégica dos profissionais de saúde”.
A equipa ministerial da Saúde começou esta semana a receber as ordens, sindicatos e associações do setor, encontros que há muito eram esperados pelos parceiros.
Segundo o Ministério, as reuniões que decorreram hoje marcaram o “arranque de uma ronda de auscultações com os vários parceiros da saúde” e permitiram uma primeira abordagem das prioridades políticas constantes do Programa do Governo, aprovado na última semana, e das “preocupações, prioridades e propostas” das profissões reguladas pelas diversas ordens.
“O Ministério da Saúde assume o objetivo de promover a motivação e satisfação dos profissionais de saúde, com oportunidades de desenvolvimento profissional e de competências em ambientes de trabalho saudáveis e seguros e que ativamente envolvam os profissionais no desenho e implementação de respostas inovadoras e de qualidade”, adiantou ainda o comunicado.
Após o encontro de hoje, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, considerou positiva a reunião com a ministra da tutela, afirmando que o “diálogo é fundamental” no sentido de encontrar soluções para os problemas que existem no setor.
A bastonária dos enfermeiros, Ana Rita Cavaco, saudou a “mudança de postura” de Marta Temido relativamente à comunicação com as ordens profissionais e pelo facto de as ouvir separadamente, porque os problemas e as matérias a negociar são diferentes.
LUSA/HN
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