Estes valores foram referidos à Lusa pelo secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, citando dados da Comissão Eleitoral, com o sindicalista a lamentar a reduzida participação nestas eleições para o CGE, quer ao nível do voto eletrónico quer do presencial.
“É uma participação muito baixa, por comparação com o que se passou há cinco anos”, referiu José Abraão, lembrando que nessa altura cerca de 200 mil beneficiários titulares exerceram o seu direito de voto na escolha dos nomes para os quatro lugares que os representam no CGE.
Reportando-se aos mesmos dados, o dirigente sindical precisou que até ao final da manhã de hoje contavam-se cerca de 31 mil votos exercidos por meio eletrónico e cerca de 2 mil através de voto presencial.
As eleições para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE para o triénio 2023-2025, que começaram na segunda-feira, com sete listas candidatas aos quatro lugares de representantes dos beneficiários, terminam hoje.
A maioria das listas admitidas às eleições para o CGS, órgão que é composto por 17 membros, dos quais quatro são representantes dos beneficiários, defende a redução dos descontos para a ADSE, instituto de proteção e assistência na doença dos trabalhadores e pensionistas da administração pública.
As eleições para o CGS arrancaram no dia 28 por voto eletrónico e terminam hoje por voto presencial, segundo uma nota publicada no ‘site’ da ADSE.
Compete ao CGS emitir parecer sobre as várias matérias relacionadas com a ADSE, sobre objetivos estratégicos, planos e relatórios de atividades e orçamento, bem como supervisionar a atividade do conselho diretivo.
O presidente do CGS, que atualmente é João Proença, é eleito mais tarde pelos 17 membros do CGS, que inclui representantes do Governo. O CGS aprovará ainda um representante dos beneficiários para o Conselho Diretivo da ADSE, onde atualmente está Eugénio Rosa (economista ligado à CGTP).
LUSA/HN
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