Enfermeiros alertam para a falta de vacinas do Plano Nacional de Vacinação

4 de Abril 2024

Os enfermeiros dos cuidados de saúde primários reportaram à Ordem dos Enfermeiros (OE) constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação, disse esta quinta-feira a OE em comunicado.

Na mesma informação, a Ordem dos Enfermeiros explica que estão em falta “vacinas essenciais”, que protegem a população contra doenças como o Tétano, a Difteria, a Hepatite B, e ainda as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes, que “agregam uma proteção vacinal contra várias doenças”.

De acordo com a OE, estas vacinas têm vindo a ser entregues nos centros de saúde em pequenas quantidades, o que a ordem considera não ser “suficientes para suprir as necessidades” da população.

Citado no comunicado, o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, diz que a ordem “está muito preocupada” com a falta de vacinas do Plano Nacional de Vacinação e que é preciso “uma intervenção direta da Direção Executiva do SNS para que o problema seja resolvido com a maior brevidade”.

“Os enfermeiros portugueses têm assegurado que o nosso país tem uma das mais elevadas taxas de vacinação do mundo, mas sem vacinas não fazem milagres”, lê-se na nota.

Segundo a ordem, a falta de vacinas em Portugal pode ter implicações na saúde pública, ao provocar “a diminuição do número de indivíduos com uma cobertura vacinal atempada e adequada”, conclui o comunicado.

LUSA/HN

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Cristina Vaz de Almeida
Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde; Doutora em Ciências da Comunicação — Literacia em Saúde. Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. Diretora da pós-graduação em Literacia em Saúde. Membro do Standard Committee IHLA — International Health Literacy Association.

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