Este serviço, que deveria reabrir hoje, vai continuar fechado até às 08:00 de quinta-feira, precisou a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) na sua página na rede social Facebook, sem adiantar mais explicações.
Em março, o serviço sofreu dois encerramentos extraordinários em março e um em fevereiro.
A Lusa tem vindo a pedir esclarecimentos sobre estes sucessivos encerramentos extraordinários, mas em nenhuma das situações obteve resposta.
No aviso, a ULSAR aconselha as grávidas a contactar o SNS 24 (808242424) antes de se dirigirem ao hospital ou a ligar para o 112 em situações de emergência.
A Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho integra o hospital Barreiro/Montijo e tem como áreas de influência os concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo e um total de 236 mil utentes.
Em 03 de abril, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) anunciou o plano de funcionamento para estes serviços, indicando que, das 43 urgências de ginecologia e obstetrícia no país, 28 vão funcionar até final de abril de forma contínua, duas vão atender apenas doentes referenciados e oito terão dias de pausa devido à falta de médicos, segundo dados oficiais.
De forma intercalada (semana sim/semana não) funcionarão as urgências de ginecologia/obstetrícia de ULS Arrábida (Setúbal) e Arco Ribeirinho (Barreiro), enquanto a ULS Almada (Seixal) estará sempre fechada ao fim de semana.
A DE-SNS faz uma “avaliação favorável” do desempenho da Operação ‘Nascer em Segurança no Serviço Nacional de Saúde’ nos últimos 16 meses e diz que os resultados deste plano estratégico “serão avaliados continuamente”.
Na nota que acompanha o mapa das urgências de ginecologia/obstetrícia para o mês de abril, a DE-SNS indica que os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) devem adequar a resposta do SNS 24, “mantendo temporariamente o encaminhamento das situações de patologia ginecológica para o serviço de urgência de ginecologia da ULS Santa Maria” e “atualizar os procedimentos do SNS 24 de forma a assegurar a adequada pré-triagem das grávidas para os blocos de parto referenciados”.
LUSA/HN
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