“Rezo por todos os infetados, especialmente pelo povo da República Democrática do Congo [RDC], que tanto sofreu, e expresso a minha proximidade às igrejas locais dos países mais afetados por esta doença”, disse o papa no final da oração semanal do Angelus.
Os governos e industrias privadas não ficaram de fora das palavras do papa, que, perante os fieis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, os encorajou “a partilharem a tecnologia e os tratamentos disponíveis para que ninguém deixe de receber cuidados médicos adequados”.
A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que se propaga dos animais para os seres humanos, mas também pode ser transmitida entre pessoas através do contacto físico. Provoca febre, dores musculares e lesões cutâneas.
O ressurgimento da varíola em África, que está a ter um grande impacto na RDC, bem como no Burundi, no Quénia, no Ruanda e no Uganda, levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a ativar o seu nível de alerta internacional mais elevado em meados de agosto.
A OMS declarou esta epidemia uma “emergência de saúde pública de âmbito internacional”, a sua categoria de alerta mais elevada.
LUSA/HN
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