Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), em causa estão questões como o pagamento de diuturnidades previstas na portaria de regulamentação do trabalho para o setor social, que data de 1996, e atualizações salariais, mas também problemas mais recentes, como o trabalho suplementar prestado durante a pandemia sem o pagamento de qualquer compensação.
O mesmo sindicato critica a União das Misericórdias Portuguesas, que, “enquanto patrão, paga à maioria dos seus trabalhadores em lares, centros de apoio a deficientes e unidades de cuidados continuados 635 euros”, e apenas devido ao aumento do salário mínimo nacional, “caso contrário receberiam ainda menos”.
Os trabalhadores das misericórdias exigem ainda que o Ministério do Trabalho constitua uma comissão técnica para revisão dos salários destes profissionais.
Além da greve, os trabalhadores promovem uma concentração de manhã junto da sede da União das Misericórdias Portuguesas e outra, à tarde, junto do Ministério do Trabalho, onde marcará também presença a secretária-geral da CGTP, Isabel camarinha.
LUSA/HN
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