Brasil ultrapassa 157 mil mortes e aproxima-se dos 5,4 milhões de casos

26 de Outubro 2020

O Brasil totaliza esta terça-feira 157.134 mortes e 5.394.128 casos de infeção pelo novo coronavírus, após contabilizar 231 óbitos e 13.493 novos casos nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério brasileiro da Saúde.

No momento, as autoridades de saúde brasileiras investigam a possível ligação de 2.390 mortes com a doença causada pelo novo coronavírus, segundo o último boletim epidemiológico.

O número de pessoas que recuperaram da Covid-19 no país sul-americano ascende a 4.835.915. Sob acompanhamento médico encontram-se 401.079 pacientes infetados.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 237 óbitos e 12.535 infetados nas últimas 24 horas, totalizando 5.393.759 casos e 157.163 vítimas mortais.

A lista de estados com maior número de casos confirmados é liderada por São Paulo, que concentra 1.091.980 casos de pessoas diagnosticadas, sendo seguido pela Bahia (344.705), Minas Gerais (348.804) e Rio de Janeiro (299.380).

Já os estados com mais vítimas mortais são São Paulo (38.747), Rio de Janeiro (20.203), Ceará (9.248) e Minas Gerais (8.770).

A taxa de letalidade da doença mantém-se em 2,9% no Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, e a taxa de incidência é agora de 74,8 mortes e 2.566,8 casos por cada 100 mil habitantes.

O Brasil tem, pelo menos, 11 projetos de possíveis vacinas nacionais contra a Covid-19, de acordo com um levantamento feito pelo portal de notícias G1, que indica que todos os imunizantes em causa estão a ser desenvolvidos em universidades e instituições de investigação científica públicas do país.

Todos os projetos brasileiros estão ainda nas fases iniciais de investigação e não há previsão para que sejam testados em humanos, nem que tenham os seus estudos concluídos antes das candidatas estrangeiras, que se encontram já na fase final de testagem.

Os 11 projetos estão a ser desenvolvidos em centros de investigação nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná e envolvem algumas das maiores instituições de ciência do país, como o Instituto Butantan, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ou a Universidade de São Paulo (USP).

Até ao momento, o executivo brasileiro prevê ter disponíveis cerca de 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 no primeiro semestre de 2021: 100 milhões de doses do imunizante do laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e 40 milhões via COVAX Facility, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 42,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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