Em declarações à agência Lusa, Victor Mendes adiantou a decisão foi tomada numa reunião, hoje, da comissão municipal de proteção civil, convocada pela Câmara de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo.
A retirada dos idosos que não estão infetados foi decidida pelas autoridades de saúde pública, que vão também voltar a testar os 11 idosos.
“A solução de alojamento deverá ser encontrada durante o dia de hoje. Queremos encontrar um espaço dentro do concelho. A saúde pública também deverá realizar os novos testes o mais rapidamente possível. Em função dos resultados, os idosos serão transferidos para o novo local”, explicou Victor Mendes.
Segundo o autarca, dos 53 idosos com teste positivo, 28 “apresentam alguns sintomas” de Covid-19.
“De acordo com a informação dos técnicos da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), estão relativamente estáveis”, especificou.
Na quarta-feira, à Lusa, o presidente da Casa da Caridade de Ponte de Lima Agostinho Freitas adiantou que, a instituição tinha “separado os idosos infetados” dos restantes.
Os utentes “negativos foram instalados numa ala criada dentro da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Nossa Senhora da Conceição”.
O surto de Covid-19 associado a esta estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI) teve início na última sexta-feira, com a confirmação dos dois primeiros casos em utentes.
No sábado, a instituição acionou o plano de contingência e, no domingo, “foram testados todos os utentes e colaboradores da ERPI”, sendo que os resultados foram conhecidos na terça-feira e separados os utentes positivos dos negativos.
Além dos utentes, 11 dos 33 funcionários da instituição estão infetados.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.395 pessoas dos 128.392 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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