Segundo as estatísticas oficiais, foram também contabilizadas 355 mortes ligadas à covid-19 no último dia, o que eleva para 27.656 as vítimas mortais da epidemia na Rússia.
Apesar do crescimento de casos nas últimas semanas, em que o número de infeções diárias quase triplicou, as autoridades russas não querem adotar medidas drásticas como um confinamento nacional, o toque de recolher ou a paragem de setores económicos.
Em Moscovo, a Câmara Municipal prolongou até 29 de novembro a ordem para manter em teletrabalho pelo menos 30% da força de trabalho de empresas e organizações, nos casos em que isso não afete irremediavelmente as suas operações.
As recomendações estendem-se também aos maiores de 65 anos e portadores de doenças crónicas, sendo-lhes pedido que fiquem em casa e apenas saiam em caso de absoluta necessidade.
Além disso, as autoridades impuseram o uso obrigatório de máscaras em locais públicos de todo o país.
Com 1.599.976 casos acumulados, a Rússia é hoje o quarto país do mundo com mais infetados pelo coronavírus, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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