De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas mais 10.714 casos de covid-19.
O número de recuperados é agora de 1.484.042, mais 8.145 do que na véspera.
O maior número de casos de infeção e de mortes regista-se na África Austral, com 812.176 infeções e 21.022 mortes por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 728.836 casos de infeção e 19.539 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 530.012 pessoas infetadas e 14.634 mortos e na África Oriental há 218.756 infetados e 4.029 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 191.237, com 2.777 vítimas mortais, e a África Central regista 60.890 casos e 1.150 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.305 mortos e 108.122 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 3.900 vítimas mortais e 229.565 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 58.979 infeções e 1.989 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 97.502 casos de infeção e 1.494 vítimas mortais, e a Nigéria, com 63.173 infetados e 1.151 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.
Angola regista 291 óbitos e 11.577 casos, seguindo-se Cabo Verde (95 mortos e 8.944 casos), Moçambique (95 mortos e 13.202 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.089 casos), Guiné-Bissau (42 mortos e 2.414 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 954 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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