Alemanha volta a contabilizar quase 22 mil casos num dia

12 de Novembro 2020

A Alemanha registou novamente quase 22 mil novas infeções nas últimas 24 horas e 215 mortos, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia atualizados na quarta-feira à noite.

As autoridades alemãs contabilizaram 21.866 novas infeções nas últimas 24 horas, cerca de 1.900 mais do que há uma semana e cerca de 3.400 mais do que na quarta-feira, mas abaixo do máximo de 23.399 casos registados no último sábado.

O total de positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 727.553 e há 11.982 mortos.

O RKI estima que cerca de 467.800 pessoas recuperaram da doença e que o número de casos ativos é de cerca 247.800.

Em todo o país, a incidência cumulativa em sete dias é de 138,9 casos por 100 mil habitantes.

O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,89.

O número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos chega a 3.127, dos quais 1.787 recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI) atualizados na quarta-feira.

O ministro da Saúde, Jens Spahn, alertou, em declarações ao jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung”, para o provável aumento de pacientes graves em hospitais ao longo deste mês.

“Se durante um longo período tivermos vinte mil novas infeções por dia e desses 2% tiverem que ser tratados por 14 ou 15 dias nos cuidados intensivos, teremos ainda em novembro, provavelmente mais de seis mil pessoas com Covid-19 ao mesmo tempo naquelas unidades “, disse.

Atualmente, 21.787 camas de cuidados intensivos estão ocupadas.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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