Porém, no domingo e na segunda-feira geralmente há um desfasamento no número de novos casos, pois nos finais de semana nem todos os estados federais comunicam os seus dados e os laboratórios realizam menos exames.
Na segunda-feira da semana passada, o número de novas infeções era de 13.363, cerca de 2.500 a mais do que hoje.
Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados na última meia-noite, os positivos registados desde que foi anunciado o primeiro contágio no país, no final de janeiro, chegam a 801.327, com 12.547 mortes, mais 62 em 24 horas.
O instituto estima que cerca de 515.200 pessoas recuperaram da doença provocada pelo novo coronavírus (covid-19) e que existem atualmente cerca de 273.600 casos ativos.
No conjunto da Alemanha, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 143,3 casos por 100.000 habitantes.
Além disso, desde o início de setembro, as infeções entre a população idosa voltaram a aumentar, alerta o RKI no seu relatório diário divulgado no domingo.
Assim, a incidência na população acima de 60 anos é de 101 casos por 100.000 habitantes por semana.
O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva no domingo era de 3.385, dos quais 1.923 recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
Há um mês, em 15 de outubro, o número de pacientes nos cuidados intensivos era de 655.
Atualmente, 21.229 camas de cuidados intensivos estão ocupados e 6.899 estão livres.
O presidente da RKI, Lothar Wieler, alertou na última quinta-feira que metade dos hospitais alemães já relatou “indisponibilidade ou disponibilidade limitada” para receber doentes em estado crítico, principalmente devido à falta de espaço e, sobretudo, de pessoal especializado.
O fator de contágio (R) que considera as infeções em um intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está fixado em 1,03, o que implica que cada pessoa infetada contamina outra pessoa, em média.
A chanceler Angela Merkel reúne-se hoje com os chefes de governo dos estados federados para fazer uma primeira análise da eficácia da nova paralisação da vida pública em vigor desde o passado dia 02 e que se prolonga todo o mês de novembro.
O governo federal já alertou na semana passada que o atual estado da pandemia não permite um levantamento de curto prazo, mesmo parcial, das restrições.
Os media adiantam hoje que o Governo e os estados federais admitem novas medidas com o objetivo de minimizar ainda mais os contactos.
NR/HN/LUSA
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