Cabo Verde com mais 98 infetados e ilha do Fogo passa ser foco da doença

24 de Novembro 2020

Cabo Verde diagnosticou mais 98 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando a 10.400 os casos acumulados, com a ilha do Fogo a ser o novo foco da doença, indicam dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 532 amostras desde segunda-feira e cinco deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país, que até agora era o principal foco da pandemia em Cabo Verde, tendo atualmente 128 casos ativos.

Pela primeira vez em várias semanas, nenhum outro concelho da ilha de Santiago registou casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas.

Foram ainda diagnosticados 24 novos casos positivos da doença na ilha de São Vicente.

A ilha do Fogo passou a ser o principal foco da doença em Cabo Verde, ao diagnosticar 63 novos casos no concelho de São Filipe e seis nos Mosteiros.

Naquela ilha, passam a estar ativos casos nos concelhos de São Filipe (188), Mosteiros (15) e Santa Catarina (06).

Nas últimas 24 horas ainda foram dados como recuperados da doença 42 casos em todo o arquipélago, mantendo-se o total acumulado de mortes por complicações associadas à covid-19 em 104.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 10.400 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago, distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O arquipélago conta atualmente com 460 casos ativos da doença e 9.833 recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.397.322 mortos resultantes de mais de 59,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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