“Este ano, podemos dar ainda mais valor aos nossos presentes adquirindo kits de etiquetas autocolantes feitos com desenhos de crianças seguidas no Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa)”, adianta a instituição em comunicado.
Segundo o IPO, as receitas deste projeto serão aplicadas na requalificação do Lar de Doentes do instituto que tem quatro pisos (um para alojamento de crianças e acompanhantes), 54 quartos e 114 camas.
Durante a estadia, a alimentação dos doentes e acompanhantes é fornecida pelo Instituto Português de Oncologia de Lisboa
Os ‘kits’ de etiquetas autocolantes estão à venda por 2,5 euros nas lojas CTT e Aqui, em conjuntos de quatro, a 10 euros, com portes de envio gratuitos, adianta o IPO, sublinhando que “melhor do que um bom presente é uma oferta com sentido”.
Cada kit é composto por um conjunto de 12 etiquetas, com 12 desenhos diferentes, feitos por 12 pequenos autores que estão ou estiverem em tratamento na pediatria do IPO Lisboa.
“A pensar nas empresas, que este ano se veem impedidas de fazer as habituais confraternizações de Natal mas fazem questão de manter e viver o espirito solidário da quadra natalícia com os seus colaboradores e clientes, podem ser criados kits personalizados, com o logotipo do IPO Lisboa e de cada organização”, salienta o instituto.
Os kits empresariais devem ser encomendados através do e-mail apoiaroipo@ipolisboa.min-saude.pt.
Em Portugal, a prevalência do cancro está a aumentar e o número de doentes em tratamento no IPO Lisboa também. Por ano, são assistidos cerca de 14 mil novos utentes e tem em tratamento/acompanhamento mais de 57 mil doentes.
A estes números acrescem mais de 36 mil sessões de quimioterapia e mais de 85 mil tratamentos de radioterapia.
Quanto ao cancro pediátrico, o IPO Lisboa recebe cerca de 200 novos casos por ano e tem 450 crianças em tratamento.
Com cerca de 1.900 trabalhadores – dos quais cerca de 360 médicos, mais de 550 enfermeiros e 185 técnicos de diagnóstico e terapêutica – o IPO Lisboa tem 283 camas e recebe doentes das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores, Madeira e ainda dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
LUSA/HN
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